Talvez, tenha concluído este dia, com aquela sensação de que não fez o que deveria ter sido feito.
Talvez, esteja a pensar que já não faz o que sempre soube fazer direito.
Talvez, esteja se sentindo culpada por ser uma pessoa que já não se encaixa nos moldes sociais como antes.
Talvez, esses acontecimentos estejam massacrando suas emoções, seus valores, seus sentimentos, enfim, tudo o que você sempre preservou e protegeu com unhas e dentes.
Talvez, esteja se sentindo uma pessoa indisposta, sem energia, para fazer o feijão com arroz bem feito de cada dia.
Talvez, um emaranhado de emoções disconectas estejam a vagar no universo dos seus pensamentos.
Talvez, você já não saiba o que fazer com tudo isso, que comprime o pouco que resta do seu ser.
Talvez, esteja se sentindo sem força, impotente, uma pessoa sozinha em meio a multidão.
Talvez, você tenha materialmente tudo, que uma parcela significativa da sociedade está ralando para ter. Apesar disso, você não se reconhece, não consegue se ter.
Talvez, esteja na hora de dobrar o joelho no chão e fazer uma prece ao criador. Afinal, foi ele quem primeiro te amou. Foi ele que carregou a Cruz por ti naquele momento de dor. Mais uma vez Ele te amou e te ama.
Talvez, você não acredite em mim. Tudo bem, te compreendo, não precisa acreditar. Afinal, não sou eu que irei transformar sua vida, mas sim, Aquele que nos convida a acreditar.
Talvez, ainda não faça sentido o que estou a dizer para você. Mas, por favor, pare e pense comigo, se fizer o que lhe pedi, o que acha que pode perder?
Talvez, continue a resistir pois já não consegue sentir o pulsar da vida em seu peito. Ei, você tem companhia, Ele está aí. Caminha contigo, sente o que sente, consola tua dor e te convida a amar
como um dia Ele te amou.